Alunos participam de atividades no Dia Mundial de Conscientização do Autismo

 

Publicado em: 04/04/2023 14:09

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Alunos da Emef Antonio Padoim participam de atividades no Dia Mundial de Conscientização do Autismo

 

Fotos: Divisão de Educação e Cultura

Os alunos da Emef Antonio Padoim participaram, ontem (3), de ações em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Mediadas pela diretora da Divisão de Educação e Cultura, Eliana Carla Toso Betim, as crianças assistiram a um vídeo informativo e lúdico e, como complemento à dinâmica, ouviram e cantaram a canção “Azul da Cor do Mar” (Tim Maia). Dialogaram sobre os gostos, sonhos, talentos, e aprendizado, características ímpares e específicas que ocorrem de formas diferentes e individuais.

Dando continuidade às atividades, houve a leitura do painel “Com Amor e Carinho, Tudo se Encaixa”, seguida de uma reflexão mediada sobre a dinâmica da montagem de um quebra-cabeça: “As peças, quando encaixadas de forma correta, formam uma bela imagem”, explicou Eliana.

Celebrado no dia 2 de abril, o Dia Mundial de Conscientização do Autismo foi instituído pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2007, para combater a discriminação enfrentada por aqueles que vivem com autismo. É, de acordo com o Ministério da Saúde, o dia de levar informação sobre o tema à população, como forma de reduzir preconceitos.

O transtorno do espectro autista (TEA) pertence ao grupo dos transtornos do neurodesenvolvimento, aparece na infância, geralmente nos cinco primeiros anos, e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Segundo o Ministério da Saúde, na maioria dos casos, as pessoas afetadas pelo TEA apresentam algumas comorbidades, como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. O nível intelectual pode variar de um caso para outro, de deterioração profunda a casos com altas habilidades cognitivas.

Eliana lembra que falar sobre o autismo e desenvolver o processo de conscientização é extremamente importante e necessário. “Não há possibilidade de desenvolvimento desse indivíduo se não acontecer uma mudança na sociedade, na maneira de ver o outro e o mundo. Cada um tem suas habilidades, facilidades, especificidades, e isso precisa ser mostrado para nossas crianças. Um pode colaborar com o crescimento do outro de forma única e extraordinária: com respeito e coletividade”, ressalta.

A diretora ainda explica que, de acordo com experiências observadas no dia a dia escolar, essa prática de amor pode ser vivenciada pelos alunos desde pequenininhos. Daí a importância de colocar o tema em pauta como um dos caminhos para iniciar o processo de entendimento sobre o tema.

O autismo não tem cura, mas tem compreensão e vida.